quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Resumindo a gente.
As longas horas que passamos ao telefone;
As canções que se tornam chatas de tanto escutarmos;
Aquela sua guitarra que combina de um jeito estranhamente lindo com a minha.
Seu sorriso torto;
Suas alegrias inesperadas;
Seus momentos vitoriosos, seus prazeres.
Nossos tickets de cinema;
Nossos filmes cults de terror;
Nossos filhos, cães, casas, mansões e jardins do futuro.
Aquele seu quarto;
Aquela sua cama toda arrumada;
Aquele teu cheiro que persegue minha mão.
Você.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Pobre destino.
Quando não está mais adepta a um relacionamento, ou pelo
menos a conhecer um cara legal ela se fecha completamente. Chora de vez em
quando e não mostra interessa a ninguém. Ela perdera o homem que a faria feliz
por conta disso.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Borboletas negras.
Me vi num beco, logo a frente estava lá, você, todo pintado de me beije e me namore. Quase nunca me via assim. Trancafiada, num beco, num escuro. Tinha uma música rolando também. Era aquela, você se lembra muito bem "Ela estará em seus braços completamente apaixonada". Com certeza você me via assim.
Tuas mãos tão grandes me segurava. Você quase não me avermelhava assim nos meus sonhos. O que acontece com você depois do amor? O que aconteceu com você, depois... o amor.
As coisas mais simples pareciam desencadear histórias de nós dois.
O ar. Mesmo soprando com toda as minhas forças, ele parou. Eu também parava de respirar. Uma hora eu teria que morrer. Mas eu apenas parei de respirar. A morte? Como se ela deixasse pra depois. Coisas que acontecem o tempo todo.
As borboletas negras se despedaçam, elas quase não sangram, mas são terrivelmente assustadoras de perto. Gótico isso. Mas era lá, você e eu, dois estranhos, não só para nós mesmo, mas totalmente instáveis. Nós sabíamos disso. Eu também sabia das borboletas e tudo mais. Só que não era tão interessante pra mim.
Você aparece. Se esconde. Me beija. Enche de borboletas e se vai. Você reaparece e continua me enchendo. Essas borboletas que não acabam mais.
Não é uma história de amor macabra, é só mais uma história de amor clichê como todas as outras.
sábado, 3 de novembro de 2012
Duas ruas.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Por se tratar de mim.
Ela está tão mal que se caso acontecesse algo que mudasse
sua vida emocional, ela não se importaria. Acho, mas posso estar errada também.
São apenas coisas que acontecem o tempo todo, coisa de momento, coisas de no
máximo duas horas. Um dia. Ou uma semana. Talvez. Eu ainda não aprendi tudo.
Tem algumas coisas que deixei pra aprender agora. Mas o que não muda é o fato
de eu estar totalmente errada, até comigo mesma.
Ela está tão péssima todos esses dias e acha que a pressão
de algumas coisas diminuiu. Por isso ela acha estranho. Era pra estarmos bem,
porém não estamos.
Ela está cada vez pior a cada dia que passa. Ela se perdeu
por completo. Não sabe o que pensar, e às vezes se esquece de coisas
importantes. Ela se esquece. Parece que há saída, mas é doloroso demais para
ela. Tem tanto “ela” que me esqueci nesse trecho.
Trechos. A vida tem vários trechos. Parágrafos e frases
erradas. Frases erradas. Eu quis escrever isso. Você quer ouvir, mas algo te
impede. Você tenta falar e algo ensurdecedor te faz esquecer. Você na verdade
não tem coragem para falar tudo o que pensa. E mesmo assim, mesmo que o correto
seja falar o que está se passando dentro de você, você deve ficar calada, ficar
forte, se mostrar forte. Eu penso assim. Eu ajo assim. Não ligo, mas ligo. Não
falo, mas penso em falar e mesmo assim não falo, não, não mesmo!
Quero que me ame incondicionalmente, mas se algo estiver
mudado dentro de sua cabeça, vou criar problemas, vou mesmo! É sempre assim, e
será até quando eu não puder mais prever acontecimentos sobre a gente.
Insignificante. É o que às vezes vou sentir. Mesmo que fale
mil coisas pra me deixar bem, novecentas irei achar que foram inventadas. Terá
que me provar. Eu sou chata. Eu sou totalmente errada. Mas acima de tudo, eu
sou assim.
Ela não se importa mais. Mentira. Ela ainda se importa com
tudo. E sente saudade do início. E tenta acabar com isso tudo. Mas sente que
vai se arrepender, por que ela gosta disso. Disso, você.
Odeia romantismo, mas se não forem românticos ela chora.
Deprimente. Insignificante para alguns. Mas que não seja pra você. E quer
saber, ela não se importa. Há pessoas que gostam dela verdadeiramente. Olha, eu
não estou dizendo que você não goste, mas há uma possibilidade tamanha para que
você tenha a esquecido.
Eu mudei não foi. É ela mudou. Mas por sua causa. Por gostar
tanto de alguém, que se esqueceu de quem um dia foi. Ela não te ama. Ela ama
outra parte que reside em você. Você também não há ama. Você só não quer
deixá-la ir, não é verdade? Mas você mesmo disse, que às vezes quando está tudo
indo mal aparecem pessoas que nos fazem querer acabar com o que temos. Será que
aconteceu algo, ou apareceu alguém pra você?
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